Imagem e Ação
Desde 17 de setembro, manifestantes estão acampados em Wall Street, a bolsa de valores dos EUA. Inspirados pelos levantes em outras partes do mundo, os americanos pedem uma democracia real e criticam o sistema financeiro e o capitalismo. Na foto, o cartaz afirma: Emprego é um direito. O capitalismo não funciona. (Foto: David Shankbone/Flickr)
Minhas crônicas e alguns pensamentos sobre trabalho, educação física, política (partidária e humana), cotidiano, cultura, poesia e reflexões sobre a vida. Com pretenso bom-senso.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Comida é Arte e Lucro
Paulo Miklos do Titãs disse na abertura do Rock in Rio: "Não queremos só democracia; queremos o fim da corrupção". Assistindo a isso do quarto dos meu filhos, por um segundo pensei "eu gostaria de estar lá refletindo sobre isso ao vivo", mas no segundo seguinte caí na real e pensei "esse cara tem razão". Muitas atitudes cotidianas em nossa cultura remetem a uma ação que incita ou corrobora o conceito de corrupção. O próprio jeitinho brasileiro se relaciona ao jeitinho da corrupção, que não é só dos políticos. O jargão " o mundo é dos espertos", não remete à corrupção? Furar fila, fraudar a carteirinha de estudante, mentir para se dar bem, "rolar o caroço" e otras cositas más não é corrupção? Se todos podemos ser corruptos por um minuto, não poderemos negar, isso é uma mazela endêmica em nossa sociedade. Talvez de nossa raça.
Paulo Miklos disse essas palavras antes de cantar a música "Comida" juntamente com Hebert viana. A letra da canção diz:
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Como artista (que certamente sobrevive muito bem com os proventos deste e de outros shows), ou seja, indivíduo intuitivamente bem dotado, será que ele quer dizer que a felicidade é apenas a metade daquilo que o dinheiro pode comprar? O que seria a outra metade? O que é certo é que nenhuma das minhas duas metades teve condições (apesar de muito desejar) de ir a este festival...
Ainda assim, Viva o Rock!! Viva sua capacidade de gerar revolta e ação! Viva o Rock'n'Rio!! Mesmo gerando lucro à revelia de um mundo melhor.
Para ilustrar com (muito) humor e rock'n'roll (kkkkkkkkkk!) esse raciocínio observar
extraído de http://buldozer.blogspot.com/
Leozão, ducaralho.
Paulo Miklos disse essas palavras antes de cantar a música "Comida" juntamente com Hebert viana. A letra da canção diz:
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Como artista (que certamente sobrevive muito bem com os proventos deste e de outros shows), ou seja, indivíduo intuitivamente bem dotado, será que ele quer dizer que a felicidade é apenas a metade daquilo que o dinheiro pode comprar? O que seria a outra metade? O que é certo é que nenhuma das minhas duas metades teve condições (apesar de muito desejar) de ir a este festival...
Ainda assim, Viva o Rock!! Viva sua capacidade de gerar revolta e ação! Viva o Rock'n'Rio!! Mesmo gerando lucro à revelia de um mundo melhor.
Para ilustrar com (muito) humor e rock'n'roll (kkkkkkkkkk!) esse raciocínio observar
extraído de http://buldozer.blogspot.com/
Leozão, ducaralho.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
ANIVERSÁRIO
Obrigado a todos que me saudaram em virtude do meu aniversário. Bruno, o seu foi o melhor. Valeuzão!!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
ANIVERSÁRIO SAMIR EM 17/09
Convido a todos para comemorar comigo mais um aniversário neste próximo sábado, às 19:00 no bar da Devassa, Pontão Sul. Gostaria de contar com sua presença para trocarmos aquela ideia e estarmos juntos mais uma vez... Grande abraço e até lá!
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Sobre 11/09
Havia alternativa? Chomsky revisita o 11 de Setembro
A resposta ao 11 de Setembro, um ataque maciço a uma população muçulmana, conduziu os Estados Unidos à 'armadilha diabólica' estendida por Bin Laden. O resultado foi que Washington continuou a ser o único aliado indispensável de Bin Laden, mesmo após a sua morte. Gastos militares grotescamente aumentados e dependência da dívida... pode ser o mais pernicioso legado do homem que pensou que poderia derrotar os Estados Unidos. O artigo é de Noam Chomsky.
Noam Chomsky
A resposta ao 11 de Setembro, um ataque maciço a uma população muçulmana, conduziu os Estados Unidos à 'armadilha diabólica' estendida por Bin Laden. O resultado foi que Washington continuou a ser o único aliado indispensável de Bin Laden, mesmo após a sua morte. Gastos militares grotescamente aumentados e dependência da dívida... pode ser o mais pernicioso legado do homem que pensou que poderia derrotar os Estados Unidos. O artigo é de Noam Chomsky.
Noam Chomsky
sábado, 10 de setembro de 2011
Esporte Escolar e Socialismo?
As Olimpíadas Escolares, evento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que reúne milhares de atletas-estudantes de todo o Brasil está ocorrendo neste momento em João Pessoa-PB, e o Distrito Federal está sendo representado com, aproximadamente, 350 competidores. Eu e meus amigos de trabalho trabalhamos exaustivamente para que essas crianças de 12 a 17 anos juntamente com seus técnicos e famílias pudessem viver esse momento de lazer e autoestima, já que não é qualquer um que veste a camisa de um estado e representa-o nacionalmente. Essa história será contada por todos eles por um bom período de suas vidas, senão por toda ela.
Esse deleite é patrocinado pela Secretaria de Educação do DF, organizado pela DIDESC. Temos os Jogos Escolares como um instrumento de educação e formação humana, no sentido de construir no jovem educando valores mais nobres e integrais, que como sabemos, nem sempre o esporte proporciona. Basta observar toda a maracutaia, violência e desonestidade praticada por alguns dirigentes, atletas ou torcedores...
Nosso desafio fundamental, entendo, é propiciar aos alunos das escolas públicas do DF maiores chances de participar deste evento, se não como uma oportunidade de lazer e autoestima, talvez como uma perspectiva de ascensão social (empregabilidade mesmo). Atualmente a maioria dos competidores é composta por alunos-atletas das escolas particulares. Pessoas que, pela condição socioeconômica, possuem outra perspectiva de empregabilidade. Deste grupo, alguns poucos são bolsistas. Para esses, voltemos à proposição inicial deste parágrafo....
De fato, acredito que a perspectiva do esporte educacional, e da educação física escolar em suas diversas linguagens e manifestações deve contemplar aquilo que é transmitido no vídeo acima. Independentemente da intenção final, lazer ou perspectiva social, ele deve ser reconhecido como um direito de todos e prática social salutar e humanizadora. Mas práticas sociais democráticas e humanizadoras são práticas de socialismo?
Sim!!!!
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Receita Culinária
Receita Culinária: Para a massa junte Articulação (principalmente), junte outras correntes internas e partidos de esquerda, amasse bem. Recheie bastante com Coalisão. Salpique com ideologia à gosto. Vá fritando em óleo morno, e quando o óleo estiver bem quente e respingando em você retire e saboreie. A Sobremesa deve ser servida fria.
Hauahauahuahua!!!
Se der azia ou indigestão, favor me indicar um remédio...
Invertendo essa lógica: A massa, ideologia, o recheio a política e a coalisão.... se muito, o salpico. Que nosso pão seja sempre advindo de nosso trabalho.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Almécegas Virtual
Esta é a primeira postagem em meu blog. Sou um blogueiro totalmente aventureiro e calouro, e este foi criado no intuito de propiciar aos meus pensamentos um refúgio seguro, pois a escrita é para meus pensamentos um ancoradouro em um oceano de devaneios. Para todos aqueles que me dão o privilégio de ler essas palavras acredito que não é necessária uma apresentação formal ou depoimento autobiográfico do tipo frívolo, como em outras redes sociais. Tudo isso está em meu perfil. E as pessoas que ainda não me conhecem, ou que possuem a curiosidade de compreender melhor meus pensamentos talvez obtenham dicas no decorrer das leituras de minhas postagens, caso a presente e as que se sucederão façam merecer a leitura das demais. Uma definição frívola, praticamente uma calourice blogueira, para não dizer que fujo totalmente à regra: sou apenas humano, em amplas percepções. Dialético: contraditório e sintético. Minha palavra escrita é muito mais eloqüente que minha palavra dita, se é que esta já fora.
Atualmente vivo um momento ímpar em minha vida, em especial a profissional. Tenho tido o desafio de trabalhar na Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar, na SEDF. Um verdadeiro e agradável desafio, pois todos os que me conhecem no âmbito profissional sabem de minha dedicação à causa da Educação Física crítica, humanizadora, politizada, contextualizada com a causa da transformação social. E quem trabalhou comigo sabe que em determinado momento acabei pagando o preço por trabalhar assim. Sempre paguei. E neste momento, trabalhando entre amigos, me encontro diante do desafio de levantar meus ideais profissionais a patamares onde ainda não tinha imaginado, ou seja, a toda uma rede de ensino. É um privilégio. Comentei com meu pai que estar ali para mim seria como uma promoção em meu trabalho. Realmente penso assim, não fui conduzido até lá como anteriormente se praticava, por conveniência e subserviência política. Esse estigma histórico que, penso eu, recai sobre todos que lá estão não assola a mim nem às pessoas as quais me refiro como amigos.
Hoje dimensiono que a sala de aula, funcionalmente falando, é um refúgio na SEDF. Comodidade. E após 10 anos de prática docente em sala de aula, ao sair dela, ouso dizer que passei pelo umbral antes de aqui chegar. Será assim a morte física? Uuhhhgg! É preciso rezar mais.
O desafio de ser crítico, inconformado, encrenqueiro, insubordinado, e outros adjetivos pelos quais fui alcunhado nos últimos anos é maior agora, pois essa atitude contra o senso-comum foi o que me conduziu até aqui, e a responsabilidade de catalisar esse sentimento em ações produtivas me motiva. Trabalhar com o desporto escolar, jogos escolares, de me “reinventar” para uma nova perspectiva de Educação Física é desafiador e motivante. E revitalizador também.
Sou flamenguista. Gosto de cerveja e de rock. Embora rótulos e estigmas me incomodem, mais pelo fato das ideias pré-concebidas que elas embutem do que pelo sentimento de ser aquilo, carrego esse ferrete. Por exemplo: me criei flamenguista, de coração, apaixonado. Já fui fanático, adolescente sem noção, vazio, xiita. Mas o ser humano muda, evolui, não posso aceitar esse estigma para sempre. Gosto de futebol. Amo o flamengo. Não sou burro, compreendo toda a bandalheira que existe, mas opto por esse sentimento. O mesmo digo da cerveja e do rock’n’roll. Vamos nos aperfeiçoando, e o preconceito arraigado torna-se repugnante à medida em que nos enxergamos nele. Compreendo, hoje em dia, por que só recebia presentes de aniversário que tivessem haver com flamengo ou cerveja... Faz parte. É difícil enxergar isso, amizade, mas ao enxergar, é necessário agir. Em tudo na vida.
Reinventar é uma boa tese. Eu como pai e marido preciso me reinventar, redescobrir, reprojetar a todo instante. As pessoas que mais amo na vida merecem isso. Precisam disso. O ineditismo de cada situação, em especial na criação dos filhos, cada fase, cada birra, cada nova palavra ou expressão, novo gesto, é fascinante. E desafiador para quem é perfeccionista. A maior dificuldade do perfeccionista é ser- humano. O fato concreto é: meu mundo gira em torno deles. E eu gosto.
Encerrando essa primeira postagem, refiro-me à cachoeira que ilustra o fundo da página, Almécegas na Chapada dos Veadeiros, meio caminho entre Alto Paraíso e São Jorge. Este é o lugar que penso quando as coisas estão difíceis, o lugar onde quero estar quando não quero estar onde estou, onde recebo o abraço e o acalento de minha protetora materna do mundo espiritual. Tudo se reparte em antes e depois de Almécegas; quando lá estive pela primeira vez, uma voz feminina pareceu sussurar: “enfim você chegou meu filho”. Um dos lugares mais maravilhosos para se estar.
Que todos possam encontrar “sua Almécegas”, seja em uma localidade geográfica, em um ambiente acalentador, ou em alguma(s) pessoa(s) querida(s). E que o Maior também por lá esteja.
Abraços.
Atualmente vivo um momento ímpar em minha vida, em especial a profissional. Tenho tido o desafio de trabalhar na Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar, na SEDF. Um verdadeiro e agradável desafio, pois todos os que me conhecem no âmbito profissional sabem de minha dedicação à causa da Educação Física crítica, humanizadora, politizada, contextualizada com a causa da transformação social. E quem trabalhou comigo sabe que em determinado momento acabei pagando o preço por trabalhar assim. Sempre paguei. E neste momento, trabalhando entre amigos, me encontro diante do desafio de levantar meus ideais profissionais a patamares onde ainda não tinha imaginado, ou seja, a toda uma rede de ensino. É um privilégio. Comentei com meu pai que estar ali para mim seria como uma promoção em meu trabalho. Realmente penso assim, não fui conduzido até lá como anteriormente se praticava, por conveniência e subserviência política. Esse estigma histórico que, penso eu, recai sobre todos que lá estão não assola a mim nem às pessoas as quais me refiro como amigos.
Hoje dimensiono que a sala de aula, funcionalmente falando, é um refúgio na SEDF. Comodidade. E após 10 anos de prática docente em sala de aula, ao sair dela, ouso dizer que passei pelo umbral antes de aqui chegar. Será assim a morte física? Uuhhhgg! É preciso rezar mais.
O desafio de ser crítico, inconformado, encrenqueiro, insubordinado, e outros adjetivos pelos quais fui alcunhado nos últimos anos é maior agora, pois essa atitude contra o senso-comum foi o que me conduziu até aqui, e a responsabilidade de catalisar esse sentimento em ações produtivas me motiva. Trabalhar com o desporto escolar, jogos escolares, de me “reinventar” para uma nova perspectiva de Educação Física é desafiador e motivante. E revitalizador também.
Sou flamenguista. Gosto de cerveja e de rock. Embora rótulos e estigmas me incomodem, mais pelo fato das ideias pré-concebidas que elas embutem do que pelo sentimento de ser aquilo, carrego esse ferrete. Por exemplo: me criei flamenguista, de coração, apaixonado. Já fui fanático, adolescente sem noção, vazio, xiita. Mas o ser humano muda, evolui, não posso aceitar esse estigma para sempre. Gosto de futebol. Amo o flamengo. Não sou burro, compreendo toda a bandalheira que existe, mas opto por esse sentimento. O mesmo digo da cerveja e do rock’n’roll. Vamos nos aperfeiçoando, e o preconceito arraigado torna-se repugnante à medida em que nos enxergamos nele. Compreendo, hoje em dia, por que só recebia presentes de aniversário que tivessem haver com flamengo ou cerveja... Faz parte. É difícil enxergar isso, amizade, mas ao enxergar, é necessário agir. Em tudo na vida.
Reinventar é uma boa tese. Eu como pai e marido preciso me reinventar, redescobrir, reprojetar a todo instante. As pessoas que mais amo na vida merecem isso. Precisam disso. O ineditismo de cada situação, em especial na criação dos filhos, cada fase, cada birra, cada nova palavra ou expressão, novo gesto, é fascinante. E desafiador para quem é perfeccionista. A maior dificuldade do perfeccionista é ser- humano. O fato concreto é: meu mundo gira em torno deles. E eu gosto.
Encerrando essa primeira postagem, refiro-me à cachoeira que ilustra o fundo da página, Almécegas na Chapada dos Veadeiros, meio caminho entre Alto Paraíso e São Jorge. Este é o lugar que penso quando as coisas estão difíceis, o lugar onde quero estar quando não quero estar onde estou, onde recebo o abraço e o acalento de minha protetora materna do mundo espiritual. Tudo se reparte em antes e depois de Almécegas; quando lá estive pela primeira vez, uma voz feminina pareceu sussurar: “enfim você chegou meu filho”. Um dos lugares mais maravilhosos para se estar.
Que todos possam encontrar “sua Almécegas”, seja em uma localidade geográfica, em um ambiente acalentador, ou em alguma(s) pessoa(s) querida(s). E que o Maior também por lá esteja.
Abraços.
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