A luta continua. A luta sempre continua, e na maioria das vezes é inglória. O GDF insiste em não negociar de forma concreta e honesta com a categoria. E o movimento grevista resiste com muita dignidade. Hoje estive o mais perto do palácio do governo de que em toda minha vida, graças à estratégia proposta pelo comando de greve de parar o trânsito no eixo monumental. Lembrei-me dos manifestantes que em 2009, no mesmo local, tomaram cacetada da polícia montada no governo Arruda. Honestamente, estava me preparando para o mesmo. Afinal, temos sido tratados com tanta desonestidade quanto na época dos governos reacionários*.
Vista do governador Agnelo, se no momento da manifestação ele resolvesse sair pela porta da frente do Palácio do Buriti, sede de seu governo.
Observo com muita ressalva a presença de "neocompanheiros" da ala reacionária que aproveitam o momento para fazer oposição ao governo, pois historicamente vincularam suas práticas e condutas pessoais ou profissionais às propostas políticas de Eurides "jararaca de laquê" Brito, e sempre acusaram o sindicato de aparelho ou instrumento político ideológico da oposição em seus governos. Ironicamente pergunto: estarão eles postulando cargos no sindicato? Estarão eles preocupados com a melhoria das condições da categoria? Terão eles propostas políticas para construção de uma educação pública democrática?
A resposta é óbvia.
*para maiores esclarecimentos, recorro a Placebo: educação no novo(?) caminho
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário